9 de jul. de 2010

Seu coração é virtual?

Quem não quer um amor?
Onde estamos procurando ou não?

Um post da minha amiga Monster, blogueira do Sapato Perdido, me levou à várias reflexões sobre o Amor Virtual. 

Um flerte que começa despreocupado, geralmente de forma descarada e eu digo da forma mais literal, afinal não estamos mostrando o rostinho e a indivídua do outro lado nem desconfia que não escovamos os dentes e cabelos.
Não é à toa que vemos as salas de bate-papo lésbico, principalmente uol, abarrotadas de indivíduas de todas as categorias: dykes, ladys, adolescentes, casadas, curiosas, enfim, mulheres afim de outras mulheres.

Twitter também tem aproximado meninas, msn é sempre o próximo passo, por fim telefonemas.
Passamos o dia todo ou aquele horário torcendo para a janelinha subir!

Se relacionar com alguém à distância é complicado!
Carência física é onde o bicho pega, néan?! Mas ainda sim, até uma briguinha pessoalmente é melhor resolvida se tiver ali cara a cara!

E o que é um romance virtual?
Como o nome diz, VIRTUAL, é algo que não é real, mas tem potencial para tal!

Mas qual a razão de nós estarmos nos envolvendo cada vez mais com o computador?
É, não errei não, com computador mesmo... talvez por ser mais fácil, mais acessível!
  •  >> você liga o computador e sua "namorada" está lá, 
  •  >> você cansou? você desliga! 
  •  >> não quer mais? você bloqueia!

É uma incansável busca à sua alma gêmea.
Eu não tenho absolutamente nada contra esse tipo de relação, acho que PODE SIM acontecer algo extremamente bacana e de verdade, como um casal de amigas que nesse momento deve estar no maior love e assim como fazemos amizades, podemos sim encontrar um amorzinho.

Mas já parou para olhar do lado? Ver sua cidade? Ver sua escola?

Há quem busque esse tipo de relação talvez por insegurança de aparência, ou até uma comodidade!

Minha Experiência!
Minha primeira paixão virtual (sim, tive várias), a primeira indivídua que mexeu com a minha cabeça atendia por  Luciana.
Conheci a Lu, apelido Lu@, em um  bate-papo do uol há muitos anos atrás, na época eu tinha 13 anos (oi? 28!) e ela era um pouco mais velha e não lembro exatamente quanto.
Ela no Rio de Janeiro, eu em SP, ainda sim nos falávamos sempre. Os assuntos eram os mais variados, planejávamos como seria o  dia que nos encontrássemos, falávamos dos nossos sonhos, eu achava lindo o sotaque dela e ela até cantava.
A Lu@ ligava e meu coração disparava, ela dizia que eu a deixava louca, mas éramos tão inocentes que não dizia nada que pudesse enlouquecê-la daquela forma, passava horas no bate-papo e no telefone com alguém que me descreveu bem quem ela era e o resto? resto era só imaginação.
Um dia minha mãe ligou pra ela, ficou brava comigo e eu não liguei mais. Fim. 
Sim, simples assim!

Sim, era um curiosidade adolescente, não tinha meios de encontrar alguém como eu, onde procurar? internet!


Outro dia, estava eu mexendo na agenda secreta da minha namorada lista bloqueada do msn da minha indivídua e estão lá esquecidas a lesbikinha@hot e cia! 

Como já dito no post, não duvido de um amor virtual, mas tem que estar bem centrada e ciente de prováveis frustrações com seu amor que foi praticamente idealizado.
Para concluir, esse mundo virtual abre mesmo muitas portas, o problema é que às vezes fecha para uma realidade que está diante de nós! 



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