30 de jun. de 2010

Brinquedo Polêmico

Strap-on!


Para os íntimos, Cinta-pau!
Tá... assunto delicado entre nós entendidas, néan?!

Algumas não admitem o uso por ser um membro - uma cópia/ o genérico/ um pirata - masculino.

Que nós sabemos nos divertir sem ele, isso ninguém tem dúvida, mas o que nos impede de introduzir - sem nenhum trocadilho - esse brinquedinho no momento mais íntimo com nossas respectivas indivíduas?

Há um pouco mais de 2 anos, o Dykerama fez ESSA matéria citando até alguns momentos que o acessório entrou em ação no seriado The L Word.


E quem usa? Como se sente?
A verdade é que é preciso muita intimidade entre as duas para colocar o instrumento em ação!

Geralmente o sentimento de dominação, aquela sensação de estar fazendo "de verdade", é o que dá prazer à, digamos... executora!

O Lesbo World também colocou um post super legal sobre penetração. Vale a pena conferir!

Vou contar minha experiência com o brinquedinho, se curti ou não, se usaria mais vezes, enfim, tudo isso no próximo post, antes eu gostaria de saber o que você acha!






29 de jun. de 2010

Amor no Coletivo

Estou sempre por aí zapeando blogs de indivíduas e casais de entendidas!
Alguns começos e términos de namoros, ou o dia-a-dia delicioso de quem já vive esse amor com o sonhado casamento ( recomendo o VidaDeIguais - juro que até me imagino nas situações, sorrio feito boba em cada post).
Enfim, indivíduas pra lá e pra cá...

Dei de cara, em um desses blogs, com um link que me chamou atenção!
Duas mães... mães homossexuais...

Eu pensei:
"Tô sozinha não..."

É, sou mamãe...

Lendo alguns posts, principalmente da Milena ( http://duasmaes.blogspot.com/) me emocionei profundamente, rolou muita identificação.

Minha filha está hoje com 2 anos e 6 meses, foi uma gravidez tranquila e muito curtida, lembro da indivíDua acariciando a barriga e impressionada com os movimentos fortes da princesinha, tomando cuidado pra fazer amorzinho, se preocupando a cada minuto - "você já comeu", "você quer alguma coisa?", "você descansou?" - e quase teve um ataque quando avisei que estava indo para o hospital...

Lembro a primeira vez que segurou no colo, que praticamente joguei a bebêzinha nos braços dela e o jeito terno que ela olhava era de uma mãe também ...

Lembro que até a mãe da indivíDua, que me odeia, achou que aquela criancinha era muito esperta para a idade! 

E ver ela sempre se gabando de como eles são espertos, inteligentes e arteiros... sempre dizendo "puxou ao pai"! sim... indivíduo em questão: ela....

Gosto de ver até hoje como as crianças falam bem Dela e até defendem quando comento algo negativo, eu viro e escondida sorrio orgulhosa de alguém especial que partilhou um pouco da nossa vida.

Penso que mulher tem essa sensiblidade de partilhar um sentimento profundo.

Encontrei ainda alguns pais gays e muita sensiblidade e tato para criar seus filhos.

Não me resta dúvida,  todos esses casais tem o essencial para criar essas crianças, o que os torna iguais, ouso dizer muitas vezes melhor, a  diversos pais por aí, dedicação.

Deixaram de ser somente indivíduos.
Se tornaram coletivos.

Amor no coletivo nós chamamos de Família!


coletivo
co.le.ti.vo
adj (lat collectivu) 1 Que abrange muitas coisas ou pessoas. 2 Pertencente ou relativo a muitas coisas ou pessoas. 3 Gram Que, no singular, exprime o conjunto de muitos indivíduos da mesma espécie. sm.

E essa é a realidade!  Somos todos iguais...

Recomendo:
http://nossafamiliacolorida.blogspot.com/
http://www.maehomo.cjb.net/
http://paigay.blogspot.com/
http://duasmaes.blogspot.com/
http://papaigay.blogspot.com/
http://minhasduasmamaes.blogspot.com/
http://2maes.blogspot.com/



One

Foram 2 anos com a minha primeira indivídua!! Vamos chamar de One!

E pensando bem, para fazer este post, logo percebi que foram 2 anos "longos"!
Vários fatos vividos em tão pouco tempo, realmente foi marcante!

Eu nem pensava em namorar aquela criatura! Fato: indivídua em questão era feia!
Mas não ligo para isso, nunca liguei... continuando...

Na época eu morava sozinha, estava muito carente!
Desci na portaria para pegar minha Mc entrega (nhamnham) e ela estava lá a indivídua usando o orelhão!

Nos conhecemos em um  curso e eu sabia que ela era entendida!
Eu não fazia o tipo dela!! Eu sabia disso, mas eu nem estava interessada mesmo!

Enfim, voltando....
Com a Mc entrega em mãos:

- Oiiiii ! - eu disse
- Nossa, você mora aqui? eu moro no prédio descendo aqui ó! - respondeu apontando um prédio mais abaixo.
- Moro sim, tem pouco tempo, no apartamento 5, se quiser sobe lá depois! - foi pura educação.
- Ah subo! - continuou ela lá no orelhão.

Subi e nem tchum para a feiosa lá no orelhão, fui comer meu Big Mac!

Uma hora depois quem bate?
Pois é... meus planos de descando foram por água à baixo,  ficamos lá assistindo tv e conversando deitadas na minha singela caminha de solteira!

Eu fiquei com A vontade louca de beijá-la.
Eu já tinha beijado outras meninas, mas tinha ficado só naquela da atração como comentei no post anterior, com ela naquele momento era só isso também... ainda!

Aconteceu! Nos beijamos! mas só...
No dia seguinte também ficamos, mas nos beijos... só...
E no outro também... só...

Até que descobri que a indivídua era virgem!! (de tudo!).
Demorou alguns dias para rolar e eu já não aguentava mais aquela coisa de beijinhos...
Eu também era virgem (de mulher) e queria experimentar, não tinha o medo que ela tinha!

Quando rolou: Ai!
Que troço bom era aquele minha gente!!! Demorei nada para gozar! (tá! essa parte é vergonhosa).

Mas foi tudo muito básico, a velha, prática e boa perninha!
O nosso maior problema é que foi a velha, prática e boa perninha nos 2 anos!! #trash

Quando me apaixonei?
Um dia fiquei muito dodóizinha do estômago e ela mostrou um carinho e cuidado muito especial. ( as vantagens de amar indivíduas). 
Desse dia em diante tudo mudou pra mim!

Infelizmente nossa relação acabou por puro desinteresse DELA, em vez de ciúmes, ela sentia dor-de-cotovelo... entre outras coisas que não vou citar! 
Acabou simplesmente porque acabou!

O que acho muito característico nas minhas relações é que, raramente termino um namoro!

Mas geralmente engato uma relação na outra, o que não é proposital, mas acho que sou carente (oi? só acha? aham), neste caso, engatei uma relação com um indivíduo e achei que não me apaixonaria por outra mulher. Que bobinha eu pensar isso,  néan?! tsc tsc tsc... 

Eu fui muito feliz, até hoje a One me procura, mesmo depois de 10 anos nós brigamos por algumas coisas, mas rimos de várias outras ...

À pedido da última indiví#Dua nós não estávamos - e não estamos -  nos falando, o que achei justo. (PONTO). 
Acho ótimo, a One é chata!

Meter pau é fácil?
Não! Eu não meto pau em ninguém não!!
Já falei que sou passivinha? pois é!


28 de jun. de 2010

Descobrindo-se

Você deve se lembrar quando percebeu que estava apaixonada por uma indivídua!!

Quando eu percebi, não tive medo, me entreguei, mas descobri um pouco mais tarde que a maioria das outras indivíduas!!
Desde cedo eu tinha sim atração por mulheres, não de olhar todas e secá-las na rua! nada disso! mas sozinha na cama, fazendo coisinhas de meninas, era o que realmente mexia com a minha imaginação!

Até os 18 anos eu achava que era isso!
Pura atração e nada mais... que amor mesmo?!  só com homens! sim, esses indivíduos...

É... eu estava enganada....
Aconteceu rápido, logo estávamos dividindo cama, choros, risos e contas!

Como se não bastasse eu e minhas TPM's loucas, porque fui gostar justamente de mulheres?
Mesmo quando toda aquela paixão passou, tinha o amor, a compreensão e o companheirismo que só uma indivídua pode lhe proporcionar...

Ah mulheres... encantadoramente loucas!!

Próximo post conto um pouco mais sobre a minha primeira indivídua!



27 de jun. de 2010

Veja por esse ponto: há tantas pessoas especiais!






E quando a situação te exige um amadurecimento emocional?
E quando a situação é o término de um relacionamento?

É fato: tudo tem começo , meio e fim!
Mas e quando o dito fim é definido pela indivídua e não por você? #comofaz?

A verdade cara amiga saponilda, é que tanto quanto a indivídua, você sabia: o fim chegou!


A indivídua teve mais coragem, não quis arrastar uma situação que não dava mais para ela, mas também já não dava mais para você!

Você pode estar aí lendo e pensando: "mas no meu caso é temporário, ela vai voltar!"
Baby, "quando termina é porque acabou"! Portanto, se convença disso, ajuda se espalhar para todo mundo que acabou: conte para sua mãe, seu cachorro, seu vizinho, para paredes e portas!

Vamos pular essa parte de negação?

Portanto, STOP SALGADINHO! não se desespere!
Pode chorar sim, chore e coma chocolate!
Depois vomita tudo e vai para aula de spinning!

Deixe passar, faça coisas que te dê prazer, role com seu cachorro, deixe ele te lamber, lamba ele também, retome sua vida social e marque aquele choppinho. 
Não tenha tempo livre, ele se converte em tristeza, você pode confundir com solidão!

NÃO, você não vai esquecer aquelafilhadaputa fazendo isso, mas vai passar pela fase down um pouco melhor, digamos que com algum corretivo nas olheiras!

Vai passar por fases de raiva, ódio e se culpar, mas não desperdice sua energia nisso!

Toda experiência de vida pode lhe trazer enriquecimento sem igual, cabe a nós conseguirmos tirar proveito dessas situações.


LEMBRE-SE: 
Você é linda! Cuide-se! Auto-estima é tudo e vai lhe preparar para uma nova relação futura.
VOCÊ SABIA?
Olha o bafão: 2 meses sem falar ou ver a indivídua por 2 meses, são o suficiente para superar emocionalmente a ausência da ex,  ou seja, vai ficar menos difícil.

Boa sorte!!





26 de jun. de 2010

25 de jun. de 2010

Tente, invente, faça um relacionamento diferente!

Demoramos a perceber que quando entramos em um relacionamento, não é o momento que nos prendemos, mas o momento - e não há melhor que esse- que nos libertamos...

É uma descoberta! Relacionamento talvez seja isso, descobrir quem você é e descobrir você no outro, mais que isso, um novo você no outro.

Diferenças? Sim, elas existem, ainda bem que existem, e como se não bastasse, não só existem como são parte de todo esse achado.

Descobrir as diferenças, nem sempre ruins, faz com que também possamos ver o que queremos, quem somos, o que achamos, enfim, descobrir o conjunto da nossa alma, o que nos permite fazer parte da vida se dedicando com mais verdade, sendo quem se realmente é.

Abrir o coração, dizer o que sente, não é tarefa fácil, não por usar palavras incorretas, mas às vezes os ouvidos do seu par não estão preparados para ouvir, talvez nunca estejam.

Ter razão - ou pensar que tem - pode custar muito caro, não distinguir o que você pensa do que ela pensa, pode custar uma relação inteira. Parece complicado? A verdade é que ambas as partes tem razão e não tem nenhuma. Sentimos as coisas de maneiras diferentes, vemos não somente dois lados, mas vários, o mais comum é o lado favorável, mas vai uma pergunta: vale a pena comprar briga por ego com a pessoa que você ama?

Descobrir-se diariamente vai lhe permitir se reinventar!
Se relacione, fale, escute, ame...


24 de jun. de 2010

Inesperado...

E não é que um incêndio jogou um balde d'água na nossa discussão!!

Tivemos uma briga feia e eu nem imaginava que poderia terminar como terminou.
E nossa não é que pegou fogo de verdade em um terreno a  50 metros da minha casa!!!
No meio de tanta confusão e muita fumaça corri  para avisá - la que os bombeiros estavam a caminho.
Por mais que estivesse chateada com ela estremeci... e parei assim que ela se aproximou.
Só consegui dar o recado e pedi para que se afastasse da fumaça (olha aí salvando a mocinha).
Fiquei de longe olhando a movimentação. Por sorte ninguém se machucou e não se alastrou a ponto de atingir as casas vizinhas.
Quando me deparei com a seguinte cena:
Carro do corpo de bombeiros virou a rua. Corri os olhos para onde ela estava e quase não acreditei no que vi.
Sim ela estava dando" pulinhos" de alegria pois os bombeiros estavam lá para salvar todos...rsrs

Vi a mulher que jurei nunca mais falar na minha vida... ali sendo ela com o jeitinho dela que ninguém no mundo pode ter igual.
Minha cabeça deu várias voltas e eu já não pensava mais em briga  "Meu Deus eu não posso viver sem essa mulher... não posso"

Impressionante como algo tão simples pode te fazer viajar no tempo.
Te levar para o exato momento que você sentiu perder o chão... no momento em que a sua vida passaria ser outra... muito melhor...

Foi o momento em que nos envolvemos e começava ali nossa historia.. estava nascendo um amor forte e verdadeiro.
Marcado por uma conquista que passaria ser diária.

Eu tinha uma dúvida apenas naquela época, ainda muito nova com 17 anos:  Gostava mesmo de meninas?...

... o primeiro beijo assim rápido, mas que eu nunca vou me esquecer do gosto, do cheiro, do quanto ela ficou nervosa e eu também...

A partir daquele momento, eu não tive a resposta pra minha unica pergunta... mas eu teria para TODAS as outras que pudessem surgir.

Eu não podia abrir mão da mulher que eu amo.. Eu NÃO POSSO...

Mais tarde nos acertamos e poder me lembrar como me lembrei de pontos importantes na nossa história foi bom demais... Ver o quanto a minha mulher é tão menina às vezes... ver o quanto preciso estar mais atenta para não deixar nada faltar e muito menos estragar aquilo que já temos é muito importante...

É com ela que quero viver... com a minha MENINA/MULHER que sou muito feliz...